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Não resisto à tentação de lhe mostrar dois temas nas paisagens sonoras de Joony Lang, acreditem que é das melhores coisas que tenho ouvido ultimamente! gabo-lhe em particular duas coisas: A intensidade com que canta as palavras e faz sair os solos da sua guitarra... até pareçe que o mundo está a acabar tal é a objectividade com que faz tudo aconteçer. Simplesmente adoro isto. Como se não bastasse toca muito à maneira do meu guitarrista perferido Stivie Ray Vaughan. Obrigado por tudo aquilo que sinto ao ouvir estas músicas, não existe aqui nada de que não goste, até os coros femeninos lá atrás da canção bem agudos e que tanto dão nas vistas, e tão bem ficam na canção!

 

Jonny Lang - Lie to me

Outra vez Jonny Lang! Neste walking away, fala de choro, de feitiços, de amor desencontrado de si próprio, de cair e reerguer-se de novo... de sentimentos quebradas... de amor "quase" perdido...mais uma vez geme tudo o que está a cantar e isso reflete-se nas sensações que nos provoca. A sua guitarra pareçe seguir-lhe os passos... raivosa aqui, melodica ali... a chorar na grande maioria das vezes. Mesmo com o facto de estar diante de pessoas a sua timidez desapareçe completamente, torna-se (para nosso bem) noutra pessoa. Não é bom imitarmos os outros mas... se eu tocasse guitarra ou sequer tivesse jeito para cantar... seria assim que o faria, exactamente como ele o faz neste tema... talvez seja por isso que sinto um vazio enorme quando esta canção acaba!

 

Jonny Lang - Walking away

Jonny Lang nasçeu em Fargo, Dakota do Norte , EUA. Começou a tocar guitarra para os amigos aos doze anos de idade na varanda do Vallager junto a um lago.. Foi pela mão do pai que foi ver a Bad Medicine Blues Band, uma das poucas bandas de blues em Fargo. Desde cedo Lang começou a ter aulas de guitarra com Ted Larsen, guitarrista da banda. Vários meses depois de Lang ter começado, juntou-se à banda, que foi então renomeada de Kid Jonny Lang & The Big Bang.

A banda mudou-se para Minneapolis, Minnesota, e foi lançado de forma independente o álbum Smokin ' quando Lang tinha apenas quatorze anos. Album  foi assinado com a A & M Records em 1996. Foi aclamado com multi-platina em Lie to Me a 28 de janeiro de 1997. O próximo álbum, Wander this World , seria lançado em 20 de outubro de 1998, e recebeu uma nomeação para um Grammy, Lang também fez um cover de Edgar Winter 's "Dying to Live". Em 2006 lançou o álbum,  Turn Around , onde ganhou o seu primeiro Grammy Award...



 

 

Posso dizer que estes dois são cá dos meus! Tocam o que eu gosto e como eu gosto. Melodicos e com os blues na alma: Buddy Guy e John Mayer. O primeiro mais calejado pela vida, com a escola toda, trata a guitarra como ninguém e ela não diz que não a nada! O segundo mais novo mas nem por isso menos talentoso. Vejam com disputam as sonoridades e a qualidade com que o fazem! O duo de guitarras falam por assim dizer entre si neste What kind of woman.

 

Buddy Guy & John Mayer - What Kind of Woman

 

 

Mas que música...mas que interpretação!

Muita água correu debaixo das pontes desde que este canção foi construida, talvez milhões de biliões de triliões de quatriliões x um número inimaginável  para a mente humana... foi Etta James que lhe deu vida. Abençoada hora em que teve este parto, a avaliar pelas palavras foi concerteza difícil, mesmo muito dificil diria eu. O tempo deu a esta canção, por assim dizer, novos aromas... de tal forma que de cada vez que é cantada ganha novos sabores, e sempre, sempre para melhor.... 

Fico sempre com a sensação de que para cantar esta canção basta só ter um pouco de sensibilidade...mas não é assim, acreditem meus amigos,

Não é Assim!

É preciso ter tudo: Voz, sentido melódico, harmonia, tempo, sentir cada palavra na intensidade devida, gemer cada acorde até aos ossos, sentido colectivo... e por fim, além de sentir este "filho" como seu, ter a arte de saber juntar tudo isto numa canção e dar-lhe aquele toque de classe que somente os grandes criadores sabem fazer. Se assim for; muito provávelmente o resultado será este! Uma canção simplesmente extraordinária.

 

 Playing for Change - I'de rather go blind (live in Austrália)

 

 

 

 

 

 

A música significa amar, sentir, rir, chorar, enfim... Viver!

É incrível o poder que a música tem de mudar nossa forma de sentir um momento! esse momento fica muito melhor depois de uma música de que gostemos ter passado por ele.

Ouvir uma música  que gostemos é sentir-mos algo de bom, tem o poder de nos transportar para as memórias de  uma vida. 

 

Mas, isso claro, depende sempre do que a música lhe disser. Ouvir uma música de que não se goste, é também qualquer coisa de massacrante. Se souber-mos ouvir uma música, ela pode mudar a nossa vida... caso contrário, não vai fazer a mínima diferença. Eu já tentei, milhões de vezes focar-me num único tipo de música mas dou sempre por mim a vaguear em diversos géneros e conçeitos. Tenho uma forma de sentir "grande" demais para um só tipo ou género de música!

 

Quando alguém me, pergunta "Qual é o teu estilo musical?" numca tenho uma resposta. Não consigo responder...

Não tenho um estilo  ou género de música, eu gosto e vivo a música. Não sei se a música que gosto é boa ou má... só sei que gosto e faz-me sentir bem!

 

Devo confessar que fiz o som de um grupo músical chamado OGIVA e acreditem dei por mim muitissímas vezes com o som, somente de um determinado instrumento nos auscultadores, tentando perceber as suas dinãmicas. Conheço portanto bem o espirito da coisa!

O que me inspira na música?... Tudo. Ouço música quando estou triste, e ouço música quando estou contente! Ouço para lembrar e para esqueçer, ouço porque sim, porque não e também porque talvez...

 

Gosto de sentir a aspecto ritmico (baixo e bateria), acreditem ou não é ela a base de qualquer tema. São estes dois instrumentos que modelam uma canção  definindo-a especificamente, diz-nos a velocidade a que a ouvimos, a marcação dos tempos, dando-nos a noção perfeita de onde as paragens e arranques se verificam e até como se verificam nos tempos de espera das mesmas. Pense num tema que goste e imagine ouvi-la se bateria e baixo! claro que tudo o resto fica demasiado sem sal, sem balanço, perdendo qualquer força que possa ter.

 

Depois existem os instrumentos que tendencialmente fazem os enchimentos, normalmente executados por teclados e guitarras ritmo ou outros instrumentos de cordas como violinos ou metais como exemplo dos saxofones etc. Estes são também importantes porque representam todo o enchimento do tema. Já viu o que seria um quadro com a pintura de uma só pessoa, sem mais nada? então como seria esse quadro sem o céu azul, o por do sol, o verde mar, as montanhas lá ao fundo? Depois vêem os instrumentos, que podendo ser qualquer um dos anteriores, trabalham sobressaídos do resto da atmosfera geral, são por assim dizer  a cereja no topo do bolo, o aspecto refinado que dá o toque de classe que faltava... transportando-nos até onde a classe como executante seja capaz.

 

Por fim o conjunto organizado de todos os instrumentos, de forma a que tudo faça sentido, e isto é deveras difíçil. Sempre me lembro de um dos meus grupos favoritos; os Eagles, Pink Floyd, Lynyrd Skynyrd, Creedence Clewater Revival, Stivie Ray Vaughan Deep Purple, AC/DC etc etc etc. Quando todos os músicos do grupo se encontravam a trabalhar "em grupo" passe a redundância, o resultado, é sucesso atrás de sucesso, enquanto elementos a solo, e apesar da irrepreênsível qualidade individual, nunca tiveram sucesso de monta. A coisa só em grupo funciona, só o trabalho que todos emprestam aos temas musicais que constroiem em conjunto, os faz resultar aos ouvidos do público. A música é por assim dizer uma coisa que nasce não sei como e faz-nos sentir nas núvens não sei porquê.

 

 

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Salomon Burk já não faz parte do mundo dos vivos.... vendeu mais de 17 milhões de albuns e foi eleito pela revista Rolling Stone o 89º maior artista e todos os tempos. Confesso no entanto que não são os números que me interessan mas sim os que os seus temas me fazem sentir, e este medley é disso um bom exemplo. Intensidade e uma curta relaçãocom o público. Sabe como ninguém pegar no arco e na flecha e pareçe ter uma pontaria assinalável, pois acerta quase sempre no coração dos ouvintes, pelo menos no, meu acertou com muitos dos seus temas.

 

 

Ps: Solomon Burke faleceu na manhã de domingo, dia 10 de outubro de 2010, num avião recém-chegado ao Aeroporto de Amsterdão Schiphol, nos Países Baixos. Faleceu de causas naturais não especificadas, sabendo-se que sofria de obesidade mórbida. O cantor tinha 21 filhos, 90 netos e 19 bisnetos. Encontra-se sepultado no Forest Lawn Memorial Park (Hollywood Hills), Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.

 

Solomon Burke (medley) - If you need me + Tonight's the night

16Junho2015 - A temperatura no meu quarto seria, à meia noite e cinquenta minutos, talvez de 24 ou 25 graus... num junho quente. Com o candeiro da minha mesa de cabeçeira aceso, abandonei-me literalmente ao comprido na cama, que acolhedoramente parecia estar à minha espera...

Antes de apagar a luz, resolvi por em dia, as noticias. Liguei o rádio, cuja forma côncava, se aconchega na perfeição à minha orelha. Separavam-me pouco minutos da 1ª da manhâ... ouvi o locutor da rádio (João Goubern) fazer as despedidas de mais uma emissão do Bairro Latino, emissões que confesso não sigo regularmente. Somente estava à espera das noticias à hora certa, apanhei portanto a última canção do programa, que segundo foi dito; seria aquela a única canção a ter honras de repetição na mesma hora...

 

Apaguei a luz, encostei o rádio à orelha (para não incomodar ninguém, aquela hora da manhã), fechei os olhos, esperando as noticias, quando percebi os primeiros acordes... daquela que foi uma das mais bonitas canções que ouvi até hoje em lingua espanhola, ou noutra qualquer. Foi na escuridão que absorvi por completo todas as emoções que se desprendiam daquelas palavras, acreditei em tudo o que a canção me fez sentir. Foi amor à primeira audição. Fiquei desarmado dentro daquele ambiente envolventemente mágico...

 

-As guitarras de fundo, melódicas como se tocassem no paraíso, quais flores inimagináveis.

-A batida era tão singela, que mais parecia tocar-me com mãos de veludo.

-O baixo, meus amigos, parecia um oceano de camaria, qual tsunami de de seda, a invadir todos os poros, na tempestade do meu sentir!

-Por fim as palavras que fazem existir uma canção, que dizem tudo o que queremos ouvir, que falam de amor... rasgando-nos por dentro as entranhas sem pedir autorização, sem escrúpulos, tal a intensidade  que transmitiam.

-Depois a forma como essas mesmas palavras, resolveram existir naquelas vozes, com uma profundidade inimaginável!

 

Pareciam gemeas, as palavras, tal era a sua cumplicidade...

 

Foram 6 vozes numa mesma canção (2, femeninas, 4 masculinas), tudo aquilo misturado, foi mágico... absolutamente mágico.

Depois veio o pior... o fim da canção, ainda por cima sem certeza de poder ouvi-la só mais uma vez... sem saber quem a cantava. Fiquei com aquela noção com que fica alguém que perde algo valioso... é estranho perder um canção mas foi exactamente o que senti.

 

Felizmente que consegui "apropriar-me" dela outra vez, tal foi a intensa busca que fiz. Os meus sentimentos voltaram a sorrir... agora, estou mais feliz do que antes, para bem dos meus pecados.

Continuo no entanto com aquelas palavras a rebolar dentro da minha cabeça.

 

Faça o mesmo do que eu: Procure um ambiente escuro, coloque os seus oscultadores e absorva cada palavra cada acorde. Se não sentir nada, absolutamente nada... tenha cuidado... provávelmente alguma coisa estará errado em si!

Para que não se sinta desesperado à procura de uma canção: aqui estão os nomes que sabem como ninguém fazer magia.

 

Luis Eduardo Aute,  

Christina Rosenvinge,

Nacho Vegas,

Shinoflow,

Marc Ros (Sidonie), 

Sílvia Comes.  

 

 

São ditas coisas nesta canção como:

 

Ame-me, mas sem fingimentos,

ama-me, porque, a todas as minhas fraquezas

Irei tirar as forças para sobreviver...

Ama-me, sem o minimo  pudor, 
Ama-me, com a astúcia de uma fera, 
Ama-me, até ao teu último tremor, 
Ama-me, como alguém que já nada espera... 

 

 

Tema: Quiereme

Cd - Intemperie 2010

 

                                                                                             Sugestão: Visualize o video em tela completa, colocar o campo "Quality" em 720

     

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Quando os músicos são bons e as canções também... tudo se torna mais fácil, não será própriamente só ajeitar as coisas, mas anda-se lá muito perto. Ao contrário do que o nome do grupo sugere, aqui os coração não são de aço, antes pelo contrário diria eu...

As guitarras são melodicamente agressivas e cedo se percebe o que lhes vai na alma. As teclas, neste tema amaciam as coisas e falam mansinho, a batida e o ritmo onde os autores do tema resolveram que ele habitasse é deveras possante... assim como que a querer dizer que no amor náo existem só rosas! Grande tema!

 

Steelheart - She's Gone

Foi tiro e queda!

Fiquei arrebatado quando ouvi esta música pela primeira vez, foi assim como que apanhar uma bebedeira de sentimentos, daquele tipo de sons que nos entram pela alma sem pedir licensa! deixando-nos ali apanhados por mais e mais acordes. Os ambientes são mágicos, a atmosfera que aqui se respira é profunda, boa, sentimentalista...bonita, inebriante!

As guitarras estão no ponto, e até pareçem maguar de sensibilidade, e muito em particular, para o final do tema o piano assume laivos de profundidade que não dá para explicar.

Acreditem meus amigos, ainda não sei exactamente onde este tema me toca, mas sei que é em algo muito profundo!

O miudo é novo, mas já canta como gente grande. É um criador cujos primeiros passos se revestem de caracter acima da média. Fiquem atentos até porque a avaliar por esta amostra, o seu futuro (e nosso) promete.

 

Ed Sheeran - Thinking Out Loud

Na sequência abaixo dois videos da mesma canção...

O tema "I want to know what love is", é um perfume raro, daqueles que os grandes criadores só fazem aconteçer uma vez na vida... na maior parte das vezes nem tão pouco uma única vez tão pouco se consegue!

Neste tema está lá tudo: As palavras, a música, a interpretação, a conjuntura musical, a qualidade sonora, a simplicidade, o envolvimento... mas às vezes tudo isto junto, mesmo assim, não chega...

Neste caso chegou, e sobrou diria eu... é isso que faz de certos criadores... grandes criadores!

 

Porquê dois videos? somente para que veja a diferença entre o mesmo grupo com duas formações diferentes. São os Foreigner. Mais um grupo da minha juventude, que nunca deixei de levar em linha de conta, até porque nem podia, tal é o volume de temas da sua autoria e que adoro. Gostava em particular que notasse o diferente registo vocal... o primeiro video na voz de Lou Gramm (primeiro vocalista da banda) e o segundo na voz de Kelly Hansen gravado em 2010. As diferenças sinta-as voçê próprio(a).

 

O tema faz parte do Cd - Agent Provocateur datado de 1984 

 

Nota: Uma cirurgia ao cérebro no final dos anos 90 roubaram a Lou Gramm o seu poderoso alcance vocal!

 

 

Gravação de 2010 - Nesta formação dos Foreigner só tem da sua formação original o teclista Mic Jones e na voz de Kelly Hansen

Gravação de 1984 - Formação original dos Foreigner com a voz de Lou Grant

Caso o video não se encontre disponivel a cima, pode visualizá-lo abaixo no VEVO. 
Esta é mais uma daquelas músicas que não nos ajuda em nada... sobretudo quando estamos tristes!
Ou será que ajuda?
No meu caso ajuda e de que maneira! A voz entra pela alma e faz tudo voltar " back on the track again" como ele próprio diz. A canção é estupidamente bonita, tal é a intensidade que o seu autor coloca nas palavras e sobretudo na sua forma de cantar! Os ambientes músicais contribuem para compor o ramalhete... não falta lá nada... rigorosamente nada. 
Esta é uma daquelas músicas onde a pergunta que se segue se impõe fazer:
Se não sentir nada ao ouvir esta música.
 Absolutamente nada...
Tenha cuidado... alguma coisa poderá estar errado em si!
 
Mike Sponza - Prisoner Of Jealousy
Mais alguma que não deve perder...
Este registo vocal é perfeito para os horizontes onde o autor resolveu fazer habitar o tema. A sedução é evidente, e nem o próprio video foge ao tema... nem havia razões para isso. O ambiente é envolvente como é conviniente nestes casos. Está tudo certinho como deve ser... até a forma como nos querem seduzir!
 
The Weeknd - Earned It (From The "Fifty Shades Of Grey" Soundtrack)
Som poderoso, a voz pareçe vir das profundezas dos blues, tal é a negritude da sua essência... Nada aqui foi deixado ao acaso nem as malhas de guitarra quais sedas pintadas num quadro de picasso... graciosamente!
 
Vintage Trouble - Gracefully
Ás vezes nem sabemos como explicar como as coisas entram na nossa vida!
Esta entrou na minha... assim de rompante, sem pedir sequer autorização.
Deixou-me assim desarmado... de tanta emoção!  acreditem.
Às vezes estamos tão "So, so Willing" (Disponíveis), que nem damos conta das coisas acontecerem... claro que outras vezes nem tanto assim!
Dei por mim a ouvir esta música todas as vezes que entro no meu carro, e nunca me fartei dela, quer quando estou triste ou alegre. Esta era uma daquelas que levaria comigo para o leito de morte...
Era uma daquelas que levaria para o lado do lado de lá, quando partir...
Esta música tem tudo o que gosto numa canção: Intensidade vocal, uma letra absolutamente do "outro mundo"... daqueles mundos que falam de sentimentos...
Os músicos esmeraram-se para lá dos limites, como se fosse esta a sua prova de fogo... retenho as teclas, aquela guitarra a solar emoções... o baixo calmamente imponente marcando o ritmo à bateria como que a dizer que tudo tem um tempo... que aconteçe tão simples que até doi!
Uma música para ouvir até quando se está a dormir... se o fizer vai ver ver que acorda muito mais bem disposto!
 
Karen Lovely - So Willing

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