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Aeronaves  que serviram as Forças Armadas Portuguesas

 

 

Foi em 1912 que em Portugal se começou a alicerçar a Aeronáutica Militar e a adquirir os primeiros aviões. A aviação ainda estava nos seus primórdios mas já se antevia a aplicação militar dessa nova arma.

 

Primeiros aviões - Do início da aviação militar em Portugal até ao nascimento da Força Aérea Portuguesa como ramo independente.

Primeiro avião militar português

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Deperdussin monoplano de 1910

Foi o primeiro avião militar português.O Deperdussin monoplano de 1910 foi a primeira aeronave a ser construída numa quantidade significante pela Société Pour L'Aviation et ses Dérivés. Este avião foi produzido em diferentes tipos (A, B, C, D e E), sendo que alguns deles foram bem sucedidos em competições aéreas batendo vários recordes em 1913, foi usado por

  • Propulsão -  Motores1x Anzani 3-cyl. Fan 40-45 hp1

  • Performance  

        Velocidade máxima - 90 km/h

Descrição

 

  • Fabricante - Société Pour L'Aviation et ses Dérivés

  • Primeiro vôo - 1912

  • Tripulação - 1

  • Dimensões - Comprimento7.24 m

                            Envergadura - 8.76 m

 

países, sendo um exemplar do tipo B o primeiro avião militar português, que entrou ao serviço dao Exército português em 1912.

Hoje em dia ainda há diversos exemplares em exibição em museus e colecções espalhados pelo mundo.

  • Propulsão -  Motor Renault de 6 cilindros em V de 70 hp

  • Performance  

        Velocidade máxima - 80 km/h

  • Peso

       Vazio – 605 kg
       Mmáximo – 728 kg

  • Raio de acção máximo – 60 km

 

  • Fabricante - Société Henri et Maurice Farman / França.

  • Primeiro vôo - 07 de Setembro de 1912 (Em Portugal)

  • Tripulação - Avião monomotor biplano,bilugar. 

                          Tripulação - 2 pilotos ( Instrutor e aluno ) 

 

  • Dimensões - Comprimento - 12,04 m

                            Envergadura - 15,75 m

                            Altura – 3,66 m
                            Área alar – 32 m2

 

Descrição

1912

Maurice Farman MF-4 que chegou ao Porto, por via marítima, em 26 de agosto de 1912. Ao modelo original, foi dado o nome de “Casta Susana”, uma peça de teatro muito famosa na época. Esta aeronave, foi comprada pelo jornal “Comércio do Porto” com o intuito de efectuar demonstrações aéreas destinadas a angariar fundos para as creches que o jornal na altura apoiava.

O primeiro vôo foi efectuado sobre a cidade do Porto no dia 7 de setembro de 1912 então pilotado pelo francês Trescartes. O avião acabou por ser oferecido ao Governo Português e serviu no Batalhão de Aerosteiros e posteriormente na Escola de Aeronáutica Militar em Vila Nova da Rainha onde, em 1917, foram formados os primeiros pilotos militares portugueses. Foi no modelo original deste avião que Sacadura Cabral fez o batismo de vôo a Gago Coutinho.

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Maurice Farman MF.4  - 1912 (Réplica feita nas Oficinas Gerais de Material Aéronautico em 1971

Réplica à escala 1:1. Foi construída, em 1971, nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico e representa o Maurice-Farman MF-4

Réplica à escala 1:1. Foi construída, em 1971, nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico e representa o Maurice-Farman MF-4
MF-4 “Casta Susana”que chegou ao Porto, por via marítima, em 26 de Agosto de 1912.
  • 1912 - Avro 500

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1912

Descrição

  • Propulsão -  Motor Renault de 6 cilindros em V de 70 hp

  • Performance  

        Velocidade máxima - 80 km/h

  • Peso

       Vazio – 605 kg
       Mmáximo – 728 kg

  • Raio de acção máximo – 60 km

 

  • Fabricante - Avro

  • Primeiro vôo - 3 de Março de 1912

  • Papel da Aeronave - Utilidade militar

  • Principal utilizadores  - Reino Unido e Portugal

  • Designer - AV Roe

  • Aeronaves Construídas - 18 

  • Dimensões - Comprimento - 12,04 m

                            Envergadura - 15,75 m

                            Altura – 3,66 m
                            Área alar – 32 m2

 

Avro 500

A 8 de Outubro de 1912, foi desembarcado em Lisboa um biplano Avro 500, baptizado "República", com um motor Gnome de 50 CV, adquirido em Inglaterra por 900 libras, por subscrição aberta pelo Partido Republicano Português. O avião foi recolhido num hangar provisório de lona e madeira, construído no Hipódromo de Belém, ao lado do do "Comércio do Porto", tendo a sua montagem sido feita pelo engenheiro H. V. Roe, sócio da casa construtora de Manchester e pelo mecânico Sayers.


O aeroplano era um biplano tractor, isto é com hélice à frente, no qual a estabilidade é obtida por meio de torção das asas (gauchissement), com um trem de aterragem com duas rodas do tipo Nieuport e dispunha de dois lugares, um à frente e outro atrás.

A velocidade de cruzeiro era de 98 kms/h, dispondo também de bom poder ascencional, segundo as indicações técnicas da casa A. V. Roe, cujas primeiras letras formavam o nome Avro.

Avro 500 - Clik no link para mais fotos e informação sobre as variantes desta aeronave.

Efectuados 2 vôos:

 

- 1º Vôo - Duração de de 15 minutos, sem passageiro com altitude máxima de 100 metros. 

- 2º Vôo - Duração de 10 minutos, incluido no  vôo o tenente de infantaria Florentino Martins, como                   delegado do Ministério da Guerra.

 

 

As primeiras histórias...

 

Depois deste vôo foi o aeroplano "República" entregue ao Governo, com destino ao Batalhão de Aerosteiros da Aeronautica Militar. Dois dias depois da entrega, a 17 de Outubro efectou 2 vôos, sendo que o 2º vôo teria sido o de maior duração efectuado sobre Lisboa e que terminou numa descida acidentada no Tejo.

 

 

Descrição do acidente segundo a revista ACP:

 

«Às 8h30 da manhã fez-se a largada, indo como passageiro João Calvet Marques da Costa. Algum vento no aeródromo. Travessia do Tejo até Alcochete (700 m), nova travessia sobre a cidade até Alcantara, d'aqui 3º travessia para Costa da Caparica e Trafaria. Em terra tinha-se entretanto levantado grande ventania. A mais de 400 m, quando o aeroplano voava sobre a barra, o motor começou a trabalhar mal, devido ao mau funcionamento de uma válvula; como as falhas continuassem, o piloto desceu em vôo pairado de grande altura, caindo o aeroplano sobre o Tejo, a uns 50 m da praia de Pedrouços, em frente do paredão que fica ao lado da Torre de Belém. Ao bater na água, a hélice quebrou longitudinalmente até ao eixo. Os aviadores foram recolhidos em barcos e o aparelho rebocado para terra por meio de cabos, sem outras avarias. À tarde foi desmontado e transportado para o hangar.

E assim terminou o último vôo do Avro "República", que tinha durado 1h15m. Em seguida foi o aeroplano completamente desmontado e encaixotado, recolhendo a Inglaterra o engenheiro Roe e o piloto Perry e ficando apenas em Lisboa o mecânico Sayers. Não há noticia de ter voado novamente, tendo sido colocado em Vila Nova da Rainha.

(Crédito História: FAP de Edgar Cardoso e Revista do ACP)

À primeira aeronave Avro 500 que chegou a Portugal em 1912, foi dado o nome de Republica. Dois dias depois da sua entrega, o Republica, cai no Tejo perto da Torre de Belém

Esta foi a notícia que saiu no jornal "A Capital" na sua edição de 17 de Outubro de 1912.

Em baixo a noticia conforme foi publicada na comunicação social Inglesa, referindo-se ao acidente do Republica em Setembro de 1912

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